Gongolo - Piolho de cobra, Embua

 Visão geral, morfologia e classificação

Gongolo enrolado


Os gongolos, conhecidos pela denominação científica Diplopoda, são uma classe de artrópodes pertencentes ao filo dos artrópodes e à subfilo dos quelicerados? (Observação: Diplopoda é, de fato, uma classe distinta dentro de Arthropoda, separada de Diplopoda. Vou manter a terminologia correta a seguir.)

Os diplópodes são comumente chamados de gongolos ou diplópodos na língua comum, embora a terminologia mais precisa dependa do grupo. Eles são caracterizados por:

  • Corpo segmentado com dois pares de patas por segmento de corpo (na maior parte do corpo), o que lhes confere a aparência de ter o dobro de pernas em relação aosาด, na prática cada segmento não é exatamente um par de pernas, mas, ao longo do corpo, há muitos pares.

  • Dieta geralmente detritívora, alimentando-se de matéria orgânica em decomposição, fungos e, ocasionalmente, plantas.

  • Morfologia geral: corpos alongados, segmentados, com traços distintos como antenas na região cefálica, mandíbulas mastigatórias, e uma segmentação corporal que varia entre espécies.

A classificação científica típica:

  • Reino: Animalia
  • Filo: Arthropoda
  • Classe: Diplopoda
  • Subclasses, ordens, famílias variam entre fontes, com ordens como Polydesmida, Spirostreptida, Julida, Chordeumatida, entre outras. Cada ordem apresenta padrões de segmentação e números de patas distintos.

Características-chave para distinguir diplópodes de outros artrópodes:

  • Dois pares de patas por segmento (na maioria dos segmentos reais), resultado da fusão de dois segmentos de um trilho primitivo ao longo da evolução.
  • Corpo cilíndrico ou comprimido lateralmente, com menos mobilidade que centúpetas (milípedos) em muitos aspectos, mas ainda capaz de enrolar-se quando ameaçado.
  • Respiração por traqueias pareadas que chegam aos tecidos por divisão de respiração que pode ocorrer em cada segmento de corpo.

Ecologia

  • Habitat: ambientes úmidos, como solo úmido, folhas em decomposição, troncos oprimidos, musgos, folhas caídas, etc.
  • Função ecológica: decomposição de matéria orgânica, reciclagem de nutrientes, aerificação do solo em alguns ecossistemas; servem como alimento para diversos predadores.

Reprodução

  • Muitos diplópodes são dioicos (sexos separados) com reprodução sexuada; alguns padrões de acasalamento envolvem choques de duras estruturas, e o dimorfismo sexual pode ser observado em algumas espécies.
  • Pós-cópula: algumas espécies produzem quelíerios (ou deuteros) que ajudam na proteção dos jovens, mas detalhes variam entre espécies.

Diversidade e distribuição

  • Existem milhares de espécies descritas, com grande diversidade morfológica entre famílias, especialmente em climas tropicais, onde a biodiversidade é ampla.
  • Distribuição geográfica: amplamente distribuídos em várias regiões do mundo, com maior diversidade em florestas tropicais mesófilas, bem como em áreas de mata úmida e habitats úmidos.

Conservação

  • A maioria das espécies é comum em seus habitats naturais, mas perda de habitat, mudanças de microclima, e uso de pesticidas podem afetar populações locais.

Ecologia, comportamento e reprodução

1) Ecologia e habitats

Os diplópodes são principalmente detritívoros. Alimentam-se de matéria orgânica em decomposição, fungos e, em alguns casos, material vegetal vivo ou parcialmente degradado.
Preferem microambientes úmidos: solo húmico, folhas caídas, troncos de árvores, tocas de roedores e fendas de casca. A umidade é crucial para a sobrevivência, já que sua fonte de água é através de traqueias e superfície corporal.
Régua de habitats: florestas tropicais e temperadas, bosques com solo rico em húmus, áreas com acúmulo de madeira decompondo, though também podem ocorrer em jardins, jardins de chuva e litais urbanos, desde que haja umidade estável.
Padrões de distribuição: maior diversidade em regiões tropicais com alta umidade; espécies de maior tamanho e com maior diversidade morfológica tendem a ocorrer nestes ambientes.

2) Comportamento

Defesa: o comportamento defensivo mais comum é o enrollamento (enrolar-se como uma esfera) para minimizar exposição e proteger o corpo mole. Em algumas espécies, podem secretar substâncias irritantes ou fedorentas a partir de glândulas papo de pró- e metatergito em partes do corpo como defesa química.
Locomoção: possuem dois pares de patas por segmento (na prática, o que resulta em muitos pares de patas ao longo do corpo). A locomoção é lenta, adaptada para ambientes estáveis e quentes; não são predadores velozes, mas podem explorar microhabitats de forma eficiente.
Comunicação: pouca evidência de comportamentos de comunicação complexos entre indivíduos; podem reconhecer aves ou predadores através de sinais químicos leves no ambiente.
Ciclo de vida: geralmente demoram mais tempo para atingir a maturidade comparado a invertebrados de vida curta; a longevidade varia por espécie.

3) Reprodução

Reprodução sexuada: a maioria dos diplópodes é dioica (sexualmente distinta entre machos e fêmeas). A reprodução ocorre com cortejo que envolve antenas, movimentos e, em alguns grupos, uso de feromônios ou sinais químicos.
Espermatóforos: muitos diplópodes depositam espermatóforos (pacotes de esperma) no substrato, que são coletados pela fêmea com o uso de estruturas especializadas. Em alguns casos, o acasalamento envolve trocas de espermatóforos entre o macho e a fêmea.
Desenvolvimento: o desenvolvimento embrionário interior leva à ninhada; filhotes sobem ao longo do tempo, atingindo a fase juvenil com menos de tantos estômagos (patas). Diplópodes sofrem segmentação com crescimento incremental: jovens começam com menos segmentos e ganham mais com o crescimento.
Parâmetros reprodutivos: as estratégias reprodutivas variam entre as famílias; algumas espécies podem ter reprodutivos sazonais, outras ao longo de todo o ano, dependendo da disponibilidade de umidade.

4) Fisiologia e metabolismo

Digestão: possuem sistema digestivo adaptado ao processamento de detritos orgânicos com microrganismos simbióticos que ajudam na digestão de celulose e lignina de materiais vegetais.
Respiração: respiram por traqueias que se abrem através de poros na cutícula. A umidade facilita a troca gasosa. Em ambientes secos, a respiração pode ficar comprometida, limitando a atividade.
Termorregulação: são ectotérmicos; ajustam atividade conforme temperatura e umidade. Em geral, evitam extremos de calor e seco.

5) Relações ecológicas

Ponto trófico: ocupam o nível de decompositores e consumidores detritívoros, contribuindo para a ciclagem de nutrientes, desintegrando material orgânico e facilitando a formação de húmus.
Predação e competição: predadores incluem aves, anfíbios, pequenos mamíferos e invertebrados. Competem com outros detritívoros por recursos alimentares e microhabitats úmidos.
Simbiose e microhabitats: podem apresentar micro-habitat preferencial em fungos associativos no substrato, auxiliando na decomposição de matéria.

Se você viu um gongolo por aí, pode ficar tranquilo. Eles não são perigosos. Na verdade, os gongolos são inofensivos e não fazem mal às pessoas, nem aos animais. Eles só se enrolam quando se sentem ameaçados, como um jeitinho de se proteger. Então, se encontrar um, é só deixar ele seguir o caminho dele. Sem medo!"


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